Na edição de domingo, O Povo brinca com a superposição de logotipos - remetendo à volta ao passado.
Anistia (para golpistas)? De novo?
Mais um acerto da equipe de O Povo. Parabéns, Gil Dicelli e time.
Na edição de domingo, O Povo brinca com a superposição de logotipos - remetendo à volta ao passado.
Anistia (para golpistas)? De novo?
Mais um acerto da equipe de O Povo. Parabéns, Gil Dicelli e time.
Absolutamente ridículo e ofensivo.
O governo chama as principais marcas de "mentirosos" e dá uma "nova versão" para algumas matérias publicadas. Mas não oferece réplica. Ou seja, para a bolha de Trump essa versão passa a ser verdade absoluta - e a imprensa como "mentirosa".
Trata-se de um desserviço, pago com dinheiro público. Uma maneira de intimidar quem tem por missão fiscalizar o bom funcionamento das instituições - principalmente a presidência da república.Um ato covarde e medíocre de Trump.
Todos os clichês sobre uma capa viram bobagem quando aparece algo brilhante como a primeira página de hoje do impresso O Povo (Fortaleza, CE).
Quem disse que precisa ter manchete? Quem falou em foto dominante? E as pequenas chamadas para outros temas?
Nada disso tem valor, quando há um assunto tão relevante que merece quebrar todas as regras - e por isso mesmo é o tema que primeiro determina a originalidade da capa (sim, não invente fazer o mesmo com assuntos de baixo interesse, por favor).
O Jornal do Brasil (Rio de Janeiro, RJ), em seus melhores tempos, fez uma edição sem manchete em 1973, para informar a morte de Salvador Allende, então presidente do Chile, e o golpe de estado dos militares. Mas naquele tempo era uma burla à censura, que determinou que o assunto não poderia ser manchete dos jornais. A saída foi fazer texto puro, sem manchete - e sem desobedecer a orientação.
Agora não. A capa de O Povo é talento puro. É mais um movimento para mostrar como o impresso é importante.
Parabéns Gil Dicelli e equipe.
Como dizem os franceses quando querem elogiar, "chapeau".
ActivateO ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso ontem.
Preso.
Ele é o líder da extrema-direita, condenado por organizar a tentativa de golpe de estado em 2023. E foi preso por queimar a tornozeleira eletrônica que o monitorava e, possivelmente, procurar asilo em alguma embaixada "amiga".
Mas ele caiu. Venceu a democracia, para desespero de seus apoiadores.
Os jornais impressos tinham a missão histórica de contar isso em uma capa antológica hoje. Não fizeram. Ou por medo, ou por falta de talento.
Saudades do falecido Jornal da Tarde (SP), que não tinha receio de se posicionar nem mesmo quando os tempos eram bem mais duros.
A velha máxima do jornalismo gráfico é "Show, don't tell".
Foi exatamente isso que The Washington Post (Washington, DC) fez nesse gráfico simples e sensacional, comparando o novo pacote salarial de Elon Musk, na Tesla, com o que recebem os professores de escolas públicas no Estados Unidos.
Cada bonequinho do gráfico representa 800 professores. E assim mesmo, todos juntos, formam um bolo que representa apenas dois terços do que o ex-amigo de Donald Trump vai receber de sua empresa de carros elétricos.
Brilhante!
Parabéns, Javier Zarracina, Chiqui Esteban e equipe.
Não é qualquer jornal que chega aos 200 anos. O Diário de Pernambuco (Recife, PE) acaba de chegar nessa marca histórica.
O DP foi dos Diários Associados, mas acabou vendido para um grupo de investidores em 2015 e, quatro anos depois, ao empresário que segue no comando. Verdade que perdeu muito de sua relevância, mas só o fato de seguir vivo já é uma boa notícia.
A má notícia é que os processos de indenização aos jornalistas demitidos há 10 anos seguem sem solução.
Se o slogan "Rumo aos 200 Anos" marcou os anos mais recentes do DP, agora é hora do "Rumo aos 250".