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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

DNA de jornal pequeno


A Folha de S. Paulo (SP) é, ao lado de O Globo (Rio de Janeiro, RJ) e de O Estado de S. Paulo (SP), o jornal mais importante do Brasil. Cada capa é uma mensagem bem construída a milhares de leitores em todas as plataformas.

Sempre na vanguarda, a Folha pisa na bola hoje e revela seu DNA de jornal pequeno ao dedicar quase meia capa, na parte alta (nobre) à morte de seu diretor, Otavio Frias Filho.

Otavinho, sem dúvidas, foi fundamental para o Projeto Folha, que fez com que o jornal assumisse a dianteira no jornalismo brasileiro. Mas sua morte, bombardeada desde as primeiras horas de ontem pelas plataformas eletrônicas, não é mais importante, por exemplo, que a pesquisa exclusiva do DataFolha na corrida ao Planalto.

Homenagear diretores e acionistas mortos na capa é o que há de mais velho no jornalismo de papel. E não interessa a ninguém, além da família.

Otavio Frias Filho não estaria de acordo com essa capa. Lembra os momentos mais conservadores da velha Folha.

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