Imprima essa Página Mídia Mundo: Projeto Gráfico
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quarta-feira, 9 de maio de 2018

O jornal-arara


Tente entender a paleta de cores que O Estado de Mato Grosso do Sul (Campo Grande, MS) utiliza na capa. São tantos elementos coloridos que fica difícil prestar atenção em qualquer um.

Pergunte ao diretor de arte do jornal o motivo para tanto carnaval. Possivelmente a resposta vai ser vazia, alguma justificativa por um modelo gráfico mal feito.

Já passou da hora de O Estado respeitar seu leitor e propor um novo projeto gráfico. Antes que seja tarde.

terça-feira, 6 de maio de 2014

O editor de arte está em férias


Impossível alguém ter aprovado o desenho da capa de hoje da Folha de Londrina (Londrina, PR). É texto, mais texto e um pouquinho mais de texto.

Para que tantas chamadas? Por que reduzir tanto o tamanho das fotos?

Essa capa caminha contra todas as tendências do jornalismo moderno. É uma volta de 40 anos na história dos jornais.

Pena.

Pelo jeito o editor de arte não foi trabalhar ontem.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Um bom (re)começo


Zero Hora (Porto Alegre, RS) se renovou aos 50 anos.

Ainda é cedo para qualquer avaliação mais profunda, mas há pelo menos três boas notícias nessa mexida - e uma ruim.

O desenho mais leve favorece a leitura, com a criação de diversas entradas nos textos (os editores precisam entender que isso não é estética, é conteúdo). Verdade que a escolha das fontes não agrada chimangos e maragatos, mas é um começo; a criação de quatro macroeditorias dinamiza o fluxo de trabalho; assumir o nome ZH é uma maneira de se aproximar do leitor.

Tudo muito bem, desde que a gestão das mudanças seja correta e insistente, ou terá sido apenas um exercício de perfumaria. Jornais que adotaram esse modelo - muitos deles ajudados pela Innovation Media Consulting - hoje ganharam o jogo do crescimento em tempos difíceis. Só para citar exemplos recentes na América Latina, El Comércio (Quito, Equador), Últimas Notícias (Caracas, Venezuela) e Correio* (Salvador, BA).

Mas há vícios da velha escola "jornalão". Para que tantas páginas? Quando é que se vai separar o relevante do apenas importante? Será que os colunistas representam a opinião do que a região de atuação do diário quer saber?

De qualquer forma, o simples desejo de se renovar aos 50 anos é uma ótima notícia.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Projeto gráfico é só um dos lados da moeda


Alguns "gênios" da comunicação tiram da cartola sempre a mesma solução, quando as vendas começam a cair: vamos mudar o projeto gráfico.

A embalagem de um produto ajuda a vender, é claro, mas se a essência não for modificada terá sido esforço em vão.

The Independent (Londres, UK), o mítico jornal londrino, mexeu mais uma vez no seu projeto gráfico e no logo. Mas especificamente pela quinta vez. Luta para rever a queda de circulação, que hoje não passa de 52 mil exemplares.

Mas a mudança apenas cosmética é um tiro contra o próprio pé.

Via Facebook de Juan Antonio Giner


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mudou a embalagem, mas manteve o vício


O Comércio da Franca (Franca, SP) mudou o projeto gráfico e o logo.

Ficou bem melhor, ainda que reine o conceito de colocar muitas informações na capa. 

A tendência dos jornais contemporâneos e apostar mais em menos assuntos.

Nisso o Comércio ficou devendo.




quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mídia Mundo, quatro anos

Mídia Mundo completa hoje quatro anos.
E como já virou hábito, ano novo, banner novo.
O trabalho que vai acompanhar Mídia Mundo até julho de 2014 é do genial designer espanhol Antonio Martín.
Antonio Martin é responsável pelos projetos gráficos de alguns dos principais jornais da Europa, tendo inclusive participado do último redesenho do francês Libération (Paris, França).
No Brasil é de Antonio o projeto gráfico original do Diário de S. Paulo (SP).

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Novo projeto gráfico não muda a essência


O Jornal de Brasília (Brasília, DF) modernizou o projeto gráfico há uma semana.

Mexeu no logo, nas fontes, na navegação, na arquitetura das páginas. Mas mudou quase nada de seu modelo editorial, a essência do seu jornalismo. E aí é onde mora o perigo.

Um projeto gráfico desconectado do modelo editorial serve para iludir o leitor por, no máximo, uma semana. Depois o leitor se dá conta de que, na verdade, nada mudou, apenas a estética. E isso é muito pouco.

O problema do Jornal de Brasília é relevância. O jornal não é visto, não é comentado, não repercute. E assim não basta ser bonito. Ou diferente, como diz a propaganda. É preciso ser diferente nos pontos que agregam valor, que conquistam o leitor. Se é apenas no grafismo o jornal é desnecessário.

De qualquer maneira é um primeiro movimento para o Jornal de Brasília se mexer.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

10 dias do novo O Globo. E pouco se nota


Um projeto gráfico serve para destacar as novidades editoriais. Ou não tem sentido.

A nova roupagem de O Globo (Rio de Janeiro) completou 10 dias sem dizer ao que veio.

O conceito segue o mesmo de antes (capa da esquerda).

Difícil entender em que foram utilizados os 18 meses de trabalho anunciados para se chegar a este modelo.

Muito barulho e pouco se nota.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Muito barulho por pouca novidade



OK, o novo projeto gráfico de O Globo (Rio de Janeiro, RJ) deixou o jornal mais legível, mais moderno.

Mas o conceito de design segue o mesmo estabelecido em 1995. Não houve um novo projeto, mas um lifting no anterior. E isso é pouco para 18 meses de trabalho.

Basicamente chama a atenção o crescimento dos brancos entre textos e a nova fonte. Mas os textos enormes continuam dominando, bem como uma série de fotos muito cheias em cortes pequenos.

O Globo fez um enorme barulho para lançar o novo PG: festa no Copacabana Palace, suplementos especiais, vídeos bem produzidos.

Tudo muito bom, mas o barulho foi bem maior que a novidade.

http://oglobo.globo.com/videos/t/todos-os-videos/v/webchamada/2062003

http://oglobo.globo.com/infograficos/globo-novo-projeto-grafico-apresentacao/


sábado, 28 de julho de 2012

Amanhã, o novo projeto gráfico de O Globo


O exemplar de hoje de O Globo (Rio de Janeiro, RJ) é o último com o projeto gráfico assinado por Milton "I Love New York" Glaser, em 1995. A partir de amanhã entra em circulação o projeto preparado pela Cases i Associats.

Ainda é cedo para comentar, mas as pequenas amostras reveladas mostram uma recauchutagem do atual projeto - e pouco justificam 18 meses de trabalho, tempo anunciado como de gestação do novo PG.

O irmão mais jovem e popular de O Globo, o Extra, já teve novo projeto lançado - e também ficou devendo.

Mas amanhã vai se conhecer melhor o trabalho. E segunda-feira é a prova de fogo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Hoje em Dia agora é compacto


Mais um jornal entende o sinal dos tempos e adota o formato compacto: mais prático, mais fácil de ler.

O Hoje em Dia (Belo Horizonte, MG) mudou logo e projeto gráfico, apesar de manter claramente a estrutura verticalizada de um standard.

Mas é um começo.

Quando será a vez dos jornalões?

quarta-feira, 28 de março de 2012

Amanhã tem novo projeto gráfico no Paraná


A Gazeta do Povo (Curitiba, PR) anuncia para amanhã um novo projeto gráfico.

A última capa do velho projeto (esquerda) justifica plenamente uma mexida no grafismo.

O material divulgado até agora (direita) não é conclusivo, mas pela amostra não é de se esperar uma grande mudança no jornal.

domingo, 28 de agosto de 2011

Mudou sem mudar


O jornal Agora (SP) mudou seu projeto gráfico.

Ficou mais "arredondado", pela característica da fonte.

Mas não mexeu um milímetro de seu projeto editorial.

Tudo como antes.

Aposentado, aposentado e aposentado.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Alguém falou em projeto gráfico?


O Jornal da Cidade (Bauru, SP) dá um exemplo de o que acontece com uma capa quando não se respeitam as diretrizes gráficas de uma publicação.

As notícias estão brigando entre elas. O leitor não sabe para onde olhar. E se o leitor paga pelo exemplar - nesse caso, R$ 1,50 - o mínimo que se deve fazer para ele é organizar a informação.

O bombardeio de informações atrapalha a vida do cidadão. Um bom jornal hierarquiza, conta para o leitor aquilo que ele deve realmente saber. De forma ordenada.

Em Bauru o Jornal da Cidade está fazendo exatamente o contrário. Na dúvida, publica tudo, sem deixar claro o que é mais importante para a vida do leitor.

Um projeto gráfico cairia bem.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O projeto gráfico atrapalhando o jornal


Olhe a capa de O Norte (João Pessoa, PB).

A manchete parece brigar com a foto principal. Chuva não combina com moto.

De fato são duas matérias diferentes, mas que por erro de projeto gráfico estão casadas.

Erros como esse são comuns em grafismo de conceito equivocado.

Para o bem do leitor, é bom evitar isso.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Confusão gráfica


O Diário do Grande ABC (Santo André, SP) está precisando urgentemente de uma reforma gráfica.

E além disso de uma direção de arte.

A escolha de fotos com cenas abertas, sem priorizar primeiros planos nas imagens pequenas, é um convite ao leitor comprar o jornal concorrente que estiver ao lado.

Muito confuso.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Onde foi parar o projeto gráfico do Estadão?

Uma das prioridades do novo projeto gráfico de O Estado de S. Paulo (SP) é rasgar bem as fotos.

O poder das imagens.

A capa de hoje traz uma foto tão tímida que deixa uma dúvida.

Cadê o novo projeto gráfico do Estadão?

domingo, 30 de maio de 2010

O que mudou em uma e em dez semanas

As reformas gráficas da Folha de S. Paulo (SP) e de O Estado de S. Paulo (SP) completam hoje uma e dez semanas. Em uma rápida leitura é fácil entender por onde andam as mudanças.
Na Folha, os sete dias foram suficientes para alguns ajustes, para melhorar o que não funcionou no domingo passado. A aposta em Ana Hickmann marca bem a mudança do jornal. Mais que o corpo aumentado, mais que o bold da manchete, essas são as alterações editoriais que mais destacam um jornal. A boa pauta. A inteligência editorial.
Já os 70 dias das mexidas do Estadão foram suficientes para que as ideias voltassem ao DNA de jornalão, que teima em reaparecer. No relançamento dizia-se "forte aposta em uma imagem". A foto de Kaká na capa de hoje parece mais escondida do que antes do novo projeto gráfico.
Ou seja, o tempo devolveu ao Estadão o perfil conservador que o novo projeto gráfico havia tentado banir.
Será que a reforma da Folha resiste a dez semanas?



domingo, 23 de maio de 2010

O veneno e a vacina. E jornais do passado

A Folha de S. Paulo (SP) chegou às bancas hoje com novo projeto gráfico e algumas mexidas editoriais.
A julgar pela capa, em que a manchete ganhou peso em bold assemelhando-se ao logo, a mudança é do tipo "mais do mesmo".
O concorrente O Estado de S. Paulo (SP), que também lançou novo projeto gráfico neste ano, preparou-se para este dia e apresentou hoje novo caderno de classificados, bem como uma edição caprichada com várias "iscas" de compra, como o material sobre iPad e um especial no México.
É o veneno da Folha e a vacina do Estadão. Isso é normal em ambientes de concorrência.
O problema é que nem Estadão, nem Folha, mexeram no principal: o conteúdo do jornal.
Quem tem tempo para ler mais de 100 páginas em um domingo?
Para que serve um quilo de papel de jornal no fim de semana? Certamente não para leitura.
Vender 300 mil exemplares em uma cidade como São Paulo - quase 20 milhões de pessoas - não é nada espetacular. Significa que há um enorme espaço aberto de potenciais leitores que não gostam destes jornais.
Mudaram a embalagem, mas o conteúdo segue enferrujado, velho, desnecessário. Folha e Estadão não conseguem se desvincular do DNA tradicional, nem com os apelos da atriz Fernanda Torres na propaganda, que fala em jornal do futuro.
Folha e Estadão são, mais do que nunca, jornais do passado.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Nova Folha de SP, domingo nas bancas

A Folha de S. Paulo (SP) vem domingo às bancas com algumas novidades, além do projeto gráfico.
Novos cadernos, nova paginação, nova estratégia editorial. Novos colunistas, aliás, 120 colunistas!
O mote da campanha é que a Folha é o jornal do futuro. Que se lê. Se clica. Se baixa.
Se a realidade a partir de domingo for a que está sendo vendida pela atriz Fernanda Torres nesse comercial, vem aí um super jornal.
Mas o DNA da Folha, de jornal do presente e não do futuro, pode comprometer esse plano.
Domingo se verá.