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segunda-feira, 21 de abril de 2025

Jornalismo com uma pitada de sorte

De vez em quando é preciso ter um pouco de sorte no jornalismo.

Era páscoa. O papa andou doente. Mas publicar uma foto de Francisco na capa de segunda-feira não era algo tão óbvio assim.

Mesmo assim The Wall Street Journal (Nova York, NY), El País (Madri, Espanha), The Guardian (Londres, UK), Le Figaro (Paris, França), Clarín (Buenos Aires, Argentina) e Folha de S. Paulo (SP) colocaram o papa Bergoglio na capa, por diversos motivos. E foi a última imagem com vida.

Amanhã 10 entre 10 impressos estarão com o papa na capa. Mas este seleto grupo já antecipou na véspera.

Foi sorte, sem dúvidas.









sexta-feira, 14 de julho de 2023

Em defesa do repórter


Foi na semana passada, mas ainda vale. The Wall Street Journal (Nova York, NY) dedicou a capa inteira para defender a liberação do repórter Evan Gershkovich, preso há mais de 100 dias na Rússia, acusado de espionagem.

Em momentos como esse, o veículo precisa utilizar todas as ferramentas ao alcance para fazer a opinião pública jogar a favor.


quinta-feira, 8 de junho de 2023

Quinta-feira das imagens


A consequência do fogo em algumas florestas do Canadá chegou às capas dos Estados Unidos. Pudera, a cor do céu mudou.

Foi um dia de muito trabalho e criatividade para os repórteres fotográficos nos EUA. O resultado está nas capas dos impressos até no Brasil.


 

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Tina e o sentido de uma capa


Se tivesse que resumir as capas dos impressos de hoje, com as justas homenagens a Tina Turner, seria: Libération (Paris, França) e o resto do mundo.

O trabalho do Libé é tão forte, tão inteligente, que apagou os bons trabalhos das demais capas.

Folha de S. Paulo (SP), The Globe and Mail (Toronto, Canadá) e tantos outros tentaram, com fotos em P&B e outras técnicas. O Correio* (Salvador, BA) chegou perto.

Mas o Libération foi sensacional.

Para isso, sim exatamente para isso, serve uma capa. Toca nas sensações. Faz pensar. 

Brilhante.

 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

O mundo olha o Brasil com preocupação

A imagem do Brasil só ficou mais arranhada depois dos ataques golpista de ontem em Brasília. Nas mais importantes capas do mundo.

O planeta espera que os responsáveis sejam punidos. O Brasil também.

Que vergonha!



 

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Brasil está nas capas do mundo


O Brasil não sai das capas dos jornais do mundo. Seja pela manifestação do presidente de saída, ou pela análise da nação que o novo presidente herda.

O país está no centro das atenções de todo o planeta. É muito importante deixar de ser pária e voltar a ser pátria.


 

quinta-feira, 30 de junho de 2022

A dura realidade para os impressos


Errar é humano. Insistir no erro é burrice.

Não há mais qualquer justificativa em se investir pesado em edições impressas e economizar em tecnologia - que favoreceria o digital.

Comprar rotativa, agora, é um primeiro e decisivo passo para o suicídio.

Não é preciso ter bola de cristal, basta olhar os números. O levantamento do NiemanLab e da Press Gazette, que o Poder 360 (Brasília, DF) publica hoje, indica queda de 81% na circulação dos maiores impressos dos EUA desde 2000. Só The Wall Street Journal (Nova York, NY), editado para o nicho de investidores, tem mais de 500 mil exemplares por dia. Em 2000 eram 10 diários superando essa marca.

No Brasil, como já vimos, a maior circulação (em DEZ/21) entre os grandes é a de O Estado de S. Paulo (SP), com pouco mais de 70 mil exemplares/dia. Hoje seguramente está abaixo desse número.

A mensagem é clara: os impressos devem ser vistos - e tratados - não mais como um produto de notícias, mas de análises, opinião, exclusivas. Isso requer maior dedicação, muito mais criatividade, periodicidade não necessariamente diária e um público mais exclusivo - e menor. Mas há um negócio por trás, basta entendê-lo. 

O mais importante conselho que se pode dar é: não se deixe morrer pelo passado, pela nostalgia. Os tempos são outros. É preciso cabeça aberta e uma boa dose de ousadia.

PS: colaboração do colega Cláudio Thomas, ex-editor em jornais da RBS, que transformou-se em atento observador da mídia e hoje vive em Florianópolis